SEJAM BEM VINDOS!

Muitas ideias que expressavam sonhos. Muitos ideais que se manifestaram na simples reflexão de ser útil além das funções que exercemos ao menos por um instante. Várias alternativas a nossa frente e muitos obstáculos.

Um dia percebi que deveria ser útil universalmente, pensei e pensei como ascender a esta condição, pois, não possuía nenhum dom especial. No entanto, sou um homem que gosta de escrever. Explorei este caminho, pois as palavras e ideias são muito poderosas e podem servir para inspirar pessoas na sua trajetória vital.

Sou historiador um guardião da memória e pesquisador. Sou poeta de expressões líricas e sociais. Não sei se o que penso é certo ou errado, mas sei que aprendo e ensino dentro de um contexto imperfeito.

Este é meu universo virtual, um lugar de divulgação de minhas humildes e imperfeitas obras literárias e científicas.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Relatos de um tamandareense. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ

Visite e conheça o livro no site:
http://issuu.com/kotovski/docs/livrokotovisk

OS NATIVOS DA TERRA TAMANDAREENSE

Despertava o radio relógio ao som de uma noticia policial que ocorrera na região metropolitana, isto já às seis e meia da manhã. Era prenúncio de que segunda-feira havia raiado. Sem muito tempo a perder com o noticiário, rapidamente me vesti e alimentei-me. Pois, as sete e quinze era o limite para sair de casa e chegar no horário no Colégio Estadual Jardim Paraíso, onde lecionava.
Sem muita correria, já que a escola fica próxima de minha de casa, cheguei tranquilo, pronto para “enfrentar” já nas primeiras duas aulas, a 5ª Série A. Como sempre, encontro a criançada agitada, feliz e extremamente alegre. Porém, como era hora de aula, tive que acalmar os alunos para que eu pudesse iniciar meu importante trabalho. Solicitei que pegassem o livro de História e o abrissem na página 60, para iniciarmos o assunto sobre os indígenas brasileiros. Sem muitas dificuldades, comecei então a apresentação oral do assunto, e com o auxilio dos alunos na leitura dos parágrafos do capitulo a serem interpretados e elucidados.
Eu explicava que quando as expedições portuguesas não oficiais (secretas), ordenadas por D. Manuel I, em 1498. Comandadas por Duarte Pacheco, no que tange o objetivo de explorar o que existia além da linha imaginaria do Tratado de Tordesilhas. Encontraram terras meridionais (região dos atuais Estados do Maranhão e Pará, além de alcançarem a foz do rio Amazonas e a Ilha do Marajó) em relação à descoberta do genovês Cristóvão Colombo a serviço da Espanha em 1492. Mesmo observando focos de vida humana nativa, Duarte Pacheco ficou contente com o resultado da expedição.
Posteriormente ao chegar a Lisboa repassou as informações ao rei. O qual sem se perder em temores ordenou que se preparasse a mais poderosa frota naval (que mais parecia uma armada) até então organizada pelo reino luso, (compostas de três caravelas e dez naus, equipadas com canhões e cerca de 1200 soldados e aproximadamente 300 civis). Entregues sobre a responsabilidade do diplomata e militar Pedro Álvares Cabral, que foi auxiliado pelos experientes navegadores Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho[1].
No dia 22 de abril de 1500, chega a Pindorama (denominação indígena na época para a região do atual Porto Seguro na Bahia que significa terra das “árvores altas ou palmeiras altas”), a poderosa expedição. Sendo recepcionada por homens, totalmente descontextualizado com a cultura e costumes europeus e do mundo condicionado como civilizado que se tinha da época. Pois, isto ficava claro, pela falta de vestimenta dos nativos, porém, ornamentados com pinturas e penas, como descreveu Pero Vaz de Caminha.
Pela sua natureza diplomática e experiência no árduo serviço de realizar os primeiros contatos com nativos dos diferentes lugares que encontraram no mundo, (que por consequência permitiram ao Reino de Portugal ser o maior império ultramarino de sua época). O grupo de Cabral, não encontrou muitas dificuldades em se comunicar e estabelecer relações amistosas com os valorados primitivos nativos ali encontrados inicialmente,...
(Continua...)

[1]              MELANI, Maria Raquel Apolinário. Projeto Araribá: História 6ª. São Paulo: Moderna, 2006, p. 128.

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